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Desoneração: Sintetel reivindica a manutenção dos empregos

Nesta quarta-feira, 4, ocorre a votação no Congresso do veto à prorrogação da desoneração da folha de pagamento. 

Momentos antes do início da sessão, os representantes do Sintetel foram recebidos pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Na ocasião, nossos dirigentes pediram atenção aos empregos por meio da desoneração e o impasse da regulamentação da profissão de teleoperador (PLC 12/2016). Alcolumbre se comprometeu a contatar o Sindicato para uma conversa, posteriormente, no intuito de destravar o PLC. 

O Sintetel marcou presença também na tarde de ontem, 3,  em Brasília, em mais um protesto pela derrubada do veto. Com a redução de impostos às empresas dos 17 setores que mais empregam, será possível a contrapartida de manter os empregos nesse momento delicado de pandemia.

Com mais encargos e impostos, as empresas afirmam que ficará mais caro manter e contratar trabalhadores no próximo ano. Ou seja, dependendo do resultado da votação mais de 1,5 milhões de postos de trabalho podem ser colocados em risco.

“Um dos setores mais atingidos será o teleatendimento. A nossa previsão para o início de 2021 é de mais de 500 mil demissões. Precisamos manter os empregos! Também viemos aqui reivindicar a regulamentação da profissão do teleoperador, parado há mais de quatro anos no Senado, mesmo após entregarmos o abaixo assinado com 140 mil assinaturas, afirma Aurea Barrence, dirigente do Sintetel.

Em junho, o Congresso aprovou prorrogar a desoneração até o fim deste ano. Na sequência, Bolsonaro se opôs ao trecho. Os setores mais atingidos pelo veto, serão: teleatendimento, tecnologia da informação, transporte, construção civil, têxtil e comunicação.

Protesto em SP
As Centrais Sindicais organizaram manifestação na manhã de ontem, 3, na avenida Paulista. As entidades exigiram a derrubada do veto à desoneração da folha e pediram a manutenção do auxílio emergencial de R$600 que ajuda diversas pessoas nesse momento de crise e alta de preços.