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Trabalhadores da TIM aprovam proposta da empresa para o Acordo Coletivo, mas fica a marca da desigualdade

Com uma participação de 62,75% dos trabalhadores de São Paulo aptos a votar, a proposta da empresa para o Acordo Coletivo 2021/2022 foi aprovada com a seguinte porcentagem:

• 83,85% aprovaram a proposta
• 16,15% rejeitaram a proposta

Os trabalhadores do call center e lojas votaram com maior ênfase pela aprovação. Apesar da proposta não retroagir à data-base, que é 1º de setembro, os trabalhadores dos respectivos setores, além do abono, terão os salários reajustados ainda neste ano.

Todavia, os trabalhadores administrativos foram extremamente injustiçados. No entendimento do Sindicato, a proposta aprovada tem vários desequilíbrios, como o reajuste de 7,5%, 2,92% menor que o aumento dos outros grupos de trabalhadores. Além disso, a aplicação do mesmo será somente em maio/2022.

Os trabalhadores que ganham acima de R$ 5.500 reais tiveram perdas nos valores que podem chegar até R$ 2.500 reais, pois o abono que era limitado a R$ 8.000 reais foi reduzido a R$ 5.500 reais.

O SINTETEL fez manifestações em todas as bases administrativas da capital e do ABC. Contudo, por conta da grande maioria dos trabalhadores estarem em home office e também com receio de possíveis retaliações, não houve uma adesão significativa aos movimentos.

O Sindicato deixa registrada sua solidariedade com os trabalhadores administrativos e entende que a TIM tem a obrigação moral de resolver e corrigir essas injustiças. Caso contrário, seu discurso sobre equidade nas relações de trabalho corre o risco de não sair do papel e se tornar uma narrativa vazia e estéril.

SINTETEL sempre na defesa dos trabalhadores em telecom!