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Empresas prestadoras solicitam adiamento da reunião de negociação da Convenção Coletiva

A terceira reunião de negociação com as empresas prestadoras de serviços para a Convenção Coletiva de Trabalho 2024/2025, que ocorreria em 08/05, foi cancelada a pedido das empresas.

A razão alegada é que o cenário econômico e jurídico do país enfrenta um momento de incertezas significativas, especialmente após a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a desoneração da folha de pagamento.

Esta medida, de acordo com os patrões, tem o potencial de impactar profundamente o equilíbrio orçamentário das empresas do setor de telecomunicações, aumentando os custos operacionais e podendo levar a consequências severas, como demissões em massa.

As empresas ainda argumentam que diante deste cenário desafiador, elas encontram-se em um momento de reavaliação de suas capacidades financeiras e operacionais, buscando estratégias para mitigar os impactos desta decisão judicial.

Os patrões dizem ainda que neste contexto, torna-se evidente a dificuldade em avançar com uma nova proposta para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações no Estado de São Paulo.

Elas solicitaram ao SINTETEL para agendar uma nova data, em comum acordo, para dar prosseguimento às negociações. Esperam, após isso, ter uma visão mais clara do panorama econômico e das possíveis soluções para os desafios impostos pela reoneração da folha de pagamentos.

Diante das explicações das empresas, a direção do SINTETEL entende que o fim da desoneração é algo temerário. Contudo, deixou claro que não aceitará precarização e retrocesso das condições econômicas e sociais da categoria.

Tão logo, tenhamos uma nova data para a reunião, divulgaremos nos canais de comunicação oficiais do SINTETEL. Acompanhe!

O SINTETEL e os trabalhadores de telecomunicações se engajarão na luta pela defesa dos interesses da categoria, especialmente se as principais premissas dos trabalhadores como empregos, salários, adicionais e justiça contratual forem ameaçadas.

Os trabalhadores e o Sindicato não admitirão retrocessos na categoria!