Notícias

FILTRAR:

Presidente do SINTETEL participa de oitiva na CPI das Telecomunicações na Alesp

O presidente do SINTETEL, Gilberto Dourado, participou de oitiva na CPI das Telecomunicações, que aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo – Alesp, na manhã da quarta-feira, 27/11.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi criada com a finalidade de "investigar os serviços prestados pelas empresas de telecomunicações, envolvendo telefonia fixa, móvel, internet e televisão por assinatura no Estado de São Paulo". Esta oitiva teve como objetivo esclarecer como funcionam dinâmicas das empresas do setor, suas estruturas, atuação e precarizações relacionadas às demandas trabalhistas.  

Além da presidente da CPI, a Deputada Carla Morando - PSDB, também compõem a Comissão os parlamentares da casa: Delegado Olim - PP, Guto Zacarias – União Brasil, Claúdio Marcolino - PT e o Ricardo Madalena - PL. 
Junto ao presidente do Sindicato, também foi ouvida na CPI a presidente da Feninfra, Vivien Suruagy.

Em sua fala Gilberto Dourado apresentou um vídeo denunciando a precarização que ocorre em algumas empresas telecomunicações e em seguida discorreu sobre este grave problema. 

“A precarização é um grave problema que coloca em “cheque” a segurança e a vida do trabalhador. Um dos aspectos mais alarmantes deste cenário é um elevado índice de choques elétricos. O momento para as telecomunicações é muito pertinente. Ter esse debate é importante, porque o setor é um dos que mais cresce. Ao mesmo tempo, em relação ao trabalhador, que é quem produz, há uma o setor cada vez mais omisso e precarizado. Além da luta por melhores salários e benefícios, buscamos uma atuação efetiva e comprometimento, de todas as frentes, com a política de segurança e saúde. Precisamos unir forças (com sindicatos, governo e empresas) para que haja mais fiscalização e que essas empresas, que atuam na clandestinidade, não continuem banalizando a vida”, disse Gilberto.

Na ocasião, a presidente da Feninfra, Vivien Suruagy, apresentou pontos relacionados à atuação e infraestrutura das empresas do setor. Fez um comparativo de como o crescimento de empresas não-regulamentadas, impede a prestação de um serviço de qualidade para o consumidor final. 

As lideranças, patronal e trabalhistas, pediram o apoio das autoridades presentes e propuseram que haja um plano de ação conjunta para inibir tais adversidades no setor.