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Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é lembrado pelo Sintetel

Hoje é Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Diversas entidades realizam atos para alertar a sociedade para o problema que, ao contrário do que muitos pensam, geralmente começa em casa. Estudos mostram que independentemente da classe social, os abusadores costumam ser próximos à família ou até mesmo integrantes dela, como pais, padrasto, tio e parentes. O alvo preferencial são as meninas.
 
O abuso ou exploração não são caracterizados apenas pelo ato sexual em si, mas também por meio de carícias leves. Até por isso, e pela confiança que as crianças abusadas têm em seus abusadores, poucos casos são denunciados. De acordo com a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), somente cerca de 10% a 20% dos casos são registrados.

É importante entender que os abusadores nem sempre são pedófilos, pois alguns atos são motivados pela situação ou por problemas pessoais que as pessoas atravessam. O pedófilo de fato sofre de um distúrbio que o faz sentir forte atração por crianças, sendo impossível controlar o desejo. 

Em casos de abuso, os familiares devem procurar o auxílio de especialistas (psicólogos e psiquiatras) e instituições de apoio à criança e ao adolescente, a exemplo do Conselho Tutelar. Caso haja sinais de violência sexual, é importante buscar assistência em um hospital ou posto de saúde. 

“O abuso é veementemente combatido pelo Sintetel e por seu departamento da juventude, que possui em seu calendário de atividades ações contra o trabalho infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes.” afirma Maria Edna Medeiros, diretora da entidade.

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi fixado em 18 de maio em função do crime bárbaro que aconteceu em 1973, em Vitória, quando uma menina de oito anos foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por rapazes de classe média alta, que nunca foram punidos pelo crime.  O episódio ficou conhecido como “Crime Araceli". 

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