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Sintetel cobra da Claro definição nas negociações

Entra ano sai ano, a Claro continua com a mesma ladainha de que não tem condições de propor aumento real.

Em relação à proposta, houve alguns avanços, principalmente na unificação da redação de cláusulas sociais da minuta do próximo Acordo Coletivo como, por exemplo, a proposta de conceder a Licença Maternidade de 180 dias, Auxilio Medicamento, bem como reconhecer os direitos dos casais com união homoafetiva devidamente legalizada.

Mas quanto ao reajuste salarial, a empresa propôs apenas a reposição de 7,30%, ou seja, a inflação acumulada, e ainda com teto de aplicação de R$ 7.000,00 e exclui gerentes e diretores.

Subsidiária brasileira da companhia mexicana de telecomunicações América Móvil, a Claro teve receita de R$ 3,1 bilhões no segundo trimestre de 2011, alta de 3,7% frente ao mesmo período do ano passado. A empresa é claramente uma das mais saudáveis financeiramente. 

Outros problemas

A Claro ainda insiste em manter o Banco de Horas, sendo que os Sindicatos e a Federação querem o fim dessa prática, uma vez que a reclamação é constante e nem sempre os empregados conseguem se beneficiar com as horas que estão no banco, quando efetivamente precisam. 

Para o estado de São Paulo, a empresa ainda propôs a precarização de algumas cláusulas como Auxílio Creche e Complementação de Auxílio Doença, proposta que já foi descartada de imediato pela comissão de negociação. Nós reivindicamos melhorias e novos benefícios, não permitiremos a retirada de conquistas que conseguimos com anos de lutas.

A Comissão Nacional de Negociação da Fenattel rejeitou na mesa de negociações a proposta apresentada pelos patrões. 

Além disso, solicitou que a Claro tenha sensibilidade para garantir mais avanços nesta negociação, principalmente no que diz respeito ao ganho real, que é, inclusive, uma cobrança legítima de todos os seus trabalhadores ao longo dos anos e novamente foi um dos pontos de pauta mais cobrado em assembleia.
 
A Comissão de Negociação cobrou a empresa, e uma nova reunião está agendada  para o dia 10 de novembro. 

Fique atento  e não dê ouvidos a gestores que ficam querendo enrolar os trabalhadores como se vocês não tivessem capacidade para decidir o que é melhor. 

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