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GVT lucra muito como operadora e quer pagar menos que as prestadoras

A  operadora   GVT, demonstrando total descaso com seus trabalhadores, manteve a proposta para Acordo Coletivo já apresentada anteriormente. A reunião foi realizada em 07/10/2013.

A proposta consiste na aplicação do INPC do período (de set/12 a ago/13) que foi de 6,07%. O índice seria aplicado nos salários e benefícios, exceto no aluguel do veículo.

A GVT é uma empresa em franco crescimento que não respeita seus trabalhadores. Além das costumeiras arbitrariedades e ameaças, a empresa lesa os trabalhadores no pagamento do PIV, além de querer pagar menos que as prestadoras de serviços de outras operadoras.

O reajuste proposto fará com que seus teleoperadores ganhem menos que o salário mínimo em janeiro/2014. A empresa saltou de 7 mil trabalhadores em 2010 para mais de 18 mil em 2013.  Os desempenhos operacionais, financeiros e de cidades de atuação vem crescendo assustadoramente. 

O Sintetel quer dar um basta na prática da GVT de fazer uma coisa hoje e amanhã fazer outra, sem respeitar os trabalhadores. O Sindicato acredita que é hora de dar fim à postura ditatorial da empresa por meio de protestos e operações tartaruga. Se a GVT finge que paga, os empregados fingirão que trabalham.

A empresa ainda anunciou uma parceria com a Echostar, empresa americana que opera TV a cabo nos EUA. Ou seja, a GVT cresce, mas se nega a dar aumento para seus trabalhadores. A reposição da inflação não caracteriza que o trabalhador obteve ganhos.

Mediante a isso, a proposta foi recusada na mesa de negociação. O Sintetel aguarda o agendamento da próxima reunião. 


Bandeiras de luta
• Aumento real
• Pisos salariais dignos
• VR/VA dignos
• PAD para todos os trabalhadores
• PIV transparente e negociado com o  Sindicato
•Reajuste salarial  sem proporcionalidade