Dirigentes do Sintetel fazem movimento em frente à sede da Vivo na Berrini, em São Paulo.
Modelo de empurrar sua vontade goela abaixo é repudiado pelo Sindicato, que suspende reunião de negociação imediatamente. Dirigentes sindicais fazem protesto em frente à empresa, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira, 19/10.
Em continuidade às negociações coletivas, o Sintetel/Fenattel se reuniu com a Vivo, em 15 de outubro, e se deparou com uma atitude antissindical característica do “modelo GVT de gestão”.
No dia anterior, de forma arbitrária, a corretora TCS (Telefônica Corretora de Seguros) unilateralmente informou à ABET, gestora do PLAMTEL, que este não seria mais o plano de saúde da Telefônica/Vivo.
Além da iminente perda de qualidade do plano médico, que é o benefício mais valorizado pelos trabalhadores por assegurar uma boa assistência para suas famílias, a forma de atuação da Vivo nessa questão foi deprimente e traiçoeira, pois foi feito a revelia do Sindicato.
Diante disso, a bancada sindical de São Paulo se retirou da reunião e foi solidariamente acompanhada pelos sindicatos dos demais estados do Brasil. As negociações foram suspensas e o Sintetel e a Fenattel exigiram da empresa esclarecimentos sobre o assunto.
A direção do Sintetel entende que as relações sindicais entre as partes devem ser respeitadas. Já são mais de 40 anos de acordos coletivos assinados e não permitiremos que essa história seja desrespeitada e jogada no lixo.
NÃO PERMITIREMOS QUE MEXAM EM NOSSOS DIREITOS!
Trabalhador, temos de resistir a esse ataque aos nossos direitos, pois como diz o ditado “porteira que passa boi passa boiada”. Precisamos nos mobilizar e protestar contra essa atitude arrogante e descabida.
O Sintetel e os trabalhadores da Vivo exigem da empresa as garantias legais de transparência e compartilhamento de todas as questões que envolvem seus mais de 35 mil funcionários. Isso é questão de honra.
Aguardem novas informações do Sintetel.
TRABALHADOR, NÃO DÊ OUVIDO A BOATOS.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.[...]”