A Rede de Mulheres Uni Brasil (rede intersindical mundial, a qual o Sintetel é filiado) realiza uma série de debates sobre o empoderamento das classes de gênero nos ambientes profissionais e também nos sindicatos. A oficia da Rede acontece em 6 e 7 de junho na Colônia de Férias dos Comerciários, litoral sul paulista. O Sintetel participa com uma delegação de trabalhadores da categoria.
De acordo com Marcia Adão, coordenadora nacional da Rede de Mulheres Uni, o principal o objetivo do evento é discutir quais são as dificuldades e os caminhos necessários para que tantos as mulheres quanto gays e transgêneros possam se colocar no mercado de trabalho de maneira mais democrática. “Iremos além das diferenças salariais. Por isso escolhemos 'gênero numa perspectiva global' como tema deste encontro”, explicou.
Cerca de 150 sindicalistas de diversas categorias e estados do Brasil compõem as discussões. Além de mulheres e homens hétero e homossexuais, transgêneros também participam. “Precisamos de informação para que os sindicatos façam seu papel social negociando mais cláusulas de gênero”, analisou Cristiane do Nascimento, vice-presidente do Sintetel.
A secretária da Mulher do Sintetel, Cenise Monteiro, representa a Fenattel e a Uni Américas no evento e fez uma reflexão sobre padrões do tipo “bela, recatada e do lar”. “Temos que ser o que quisermos e estar onde quisermos. Como sindicalistas, podemos ser mulheres de luta e de garra não só no lar, mas também na rua, no trabalho e na vida”, disse.
“Entendemos dificuldades peculiares às mulheres e, por isso, precisamos enfrentar as desigualdades que as afastam da luta”, apontou Rita Berlofa, presidente do Setor de Finanças da Uni Mundial, que destacou a estrutura montada para que as mães pudessem levar seus filhos ao evento.
No primeiro dia, especialistas falaram sobre compreensão de gênero e violência doméstica. Já “Previdência” e “Migração” são os temas a serem tratados no último dia de evento.
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