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Dia Internacional da Mulher é também dia de luta!

Hoje é 8 de março: Dia Internacional da Mulher. Muito mais que isso é um dia de luta e de reivindicação.

A data não é para comemorar. É dia de memorar as lutas que ainda são necessárias para que haja verdadeira emancipação das mulheres.

O 8 de março é um dia para reflexão à respeito de toda a desigualdade e a violência que as mulheres sofrem no Brasil e no mundo. É um momento para combater o silenciamento que existe e que normaliza a desigualdade e as violências sofridas pelas mulheres, além de ser uma ocasião para repensar atitudes e tentar construir uma sociedade sem desigualdade e preconceito de gênero.

O Dia Internacional da Mulher é mais uma oportunidade para refletir sobre o modo que a sociedade trata as mulheres. Essa reflexão vale tanto para o campo do convívio afetivo, familiar e social quanto para as questões relacionadas ao mercado de trabalho.

“Infelizmente mais um ano se passa, a violência contra as mulheres aumenta e não se tem conseguido algo prático e eficaz como políticas públicas para banir tal prática”, salienta Cristiane do Nascimento, diretora Social do SINTETEL.

Temos que lutar pela ratificação da Convenção Nº 190 sobre violência e assédio no local de trabalho.  O SINTETEL e a Rede de Mulheres UNI Brasil que faz parte da UNI (Sindicato Global) está junto com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) na campanha global para promover a ratificação e implementação da Convenção Nº 190.

A campanha tem como objetivo explicar em termos simples o que é a Convenção sobre Violência e Assédio, de 2019 (Nº 190), os temas que ela cobre e como resolver a violência e o assédio no mundo do trabalho.

A violência e o assédio no trabalho podem assumir várias formas e causar danos físicos, psicológicos, sexuais e econômicos. Desde que a Convenção foi adotada, a pandemia da COVID-19 destacou ainda mais a questão, com muitas formas de violência e assédio relacionados ao trabalho sendo relatados em todos os países desde o início do surto, particularmente contra mulheres e grupos vulneráveis.

E neste dia a direção do SINTETEL também presta sua solidariedade às mulheres ucranianas e às mulheres do mundo inteiro, que tiveram sua a honra, sua dignidade e a sua liberdade afrontadas por declarações sexistas, violentas e descabidas por parte de um deputado estadual de São Paulo.

As centrais sindicais divulgaram uma nota oficial solicitando a cassação do tal deputado.  A seguir, um trecho da nota:

“Solicitamos que Ministério Público abra investigação sobre a conduta racista, misógina e xenófoba do deputado. No mês de março, quando comemoramos a luta pelos direitos das mulheres à igualdade, equidade, respeito, dignidade e justiça, um deputado brasileiro nos envergonha internacionalmente.

É triste que os brasileiros que já sofrem com a pandemia, com o desemprego e com a pobreza ainda tenham que ouvir, nas vésperas do Dia Internacional da Mulher, áudios insultuosos como os do “Mamãe Falei”. Que o fato receba a devida reparação e o deputado seja cassado.”