Notícias

FILTRAR:

SINTETEL negocia situação dos trabalhadores da Paschoalotto pós-ataque cibernético

O SINTETEL recebeu a denúncia de trabalhadores da Paschoalotto sobre os descontos anunciados pela empresa referentes à paralisação compulsória por conta do ataque cibernético no sistema da mesma. 

De acordo com a denúncia, a empresa informou aos trabalhadores que os dias parados seriam descontados no VT e no VR e que teriam que compensar os dias por meio de banco ou descontado na folha de pagamento.

O SINTETEL não concordou com tal atitude e acionou a Paschoalotto para que se posicionasse e encontrasse uma forma de amenizar a situação dos trabalhadores. Ainda reivindicou que a empresa considerasse a cláusula 16ª - que trata das INTERRUPÇÕES DO TRABALHO - do Acordo Normativo negociado entre o SINTETEL e a empresa, na qual define que “As interrupções do trabalho, que independam da vontade do TRABALHADOR, não poderão ser compensadas posteriormente, ficando-lhe assegurada à remuneração”.

Em reunião com o Sindicato, a empresa informou que não descontará as horas não trabalhadas em virtude do ataque cibernético e se comprometeu fazer a devolução, em até doze meses, das horas já compensadas pelos trabalhadores. No entanto, seriam descontados o VR e VT do período, que somados chegam a 12/13 dias, propondo o parcelamento dos valores em 3 vezes, já a partir de fevereiro 2023. 

O SINTETEL mais uma vez argumentou que o trabalhador não tem condições de arcar com o prejuízo sozinho. Ao mesmo tempo buscou o diálogo e a via negocial para apresentar algo mais razoável para ambas às partes. 

A direção do Sindicato entende ser razoável uma proposta na qual o trabalhador arque com, no máximo, 50% do valor devido, e que seja de forma parcelada em 6 (seis) vezes, ou seja, um tíquete por mês.

A empresa se comprometeu em discutir o pleito do SINTETEL internamente e responderá assim que possível. 

SINTETEL sempre na luta pelos direitos da categoria!

TAGS