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V.tal trabalha com tecnologia de ponta, mas tem recursos humanos estacionado na Era Medieval

A empresa V.tal surgiu de uma joint venture entre a empresa OI e o banco BTG. Ela nasceu para ser inovadora no setor das telecomunicações oferecendo rede neutra para as empresas operadoras e provedores de internet.

Todavia, a sua área de RH está situada na pré-história. Agora a empresa vem com um retrocesso incalculável nas negociações querendo manter uma “comissão de empregados” para a discussão de PPR ou PLR. Este modelo é ultrapassado, expõe os trabalhadores sem estabilidade, dá à empresa a oportunidade de escolher os seus protegidos e subverte a ordem, pois são os sindicatos os verdadeiros e legítimos representantes dos trabalhadores.

Os sindicatos filiados à FENATTEL, como o SINTETEL de São Paulo, têm feito um ótimo trabalho nas negociações. E tem obtido alguns targets salariais acima dos que são praticados por empresas de outros setores. Vejam alguns exemplos:

- CLARO: 3,6 salários para 100% de atingimento;
- I-Systems: 3,0 salários para 100% de atingimento;
- VIVO: 2,4 salários para 100% de atingimento;
- TIM: 2,4 salários para 100% de atingimento.

Os sindicatos filiados à FENATTEL querem avançar no target salarial da V.tal que hoje é de 2 salários para 100% de atingimento.

O SINTETEL já encaminhou à V.tal ofício rechaçando este modelo retrógrado de negociação que tenta tirar o protagonismo dos sindicatos nas negociações.

Vocês, trabalhadores, têm que apoiar os seus sindicatos! Lembrem-se que a poucas semanas, a V.tal simplesmente demitiu centenas de trabalhadores e se negou a negociar um plano de demissão com as entidades sindicais. 

Trabalhador, não caia nessa cilada! Comissão de empregados serve de amortecedor para as empresas. 

Na próxima sexta-feira, 07/07, teremos reunião com a empresa. Se ela não recuar, organizaremos manifestação nas bases da empresa. Fiquem ligados!