Em mais uma manobra imperialista contra as instituições brasileiras, o governo de Donald Trump impôs sanções arbitrárias ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A medida, divulgada em 30 de julho de 2025 pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), acusa o ministro de supostas ações contra cidadãos brasileiros e norte-americanos e anuncia uma série de restrições dirigidas a ele.
As acusações, no entanto, são falsas. A ideia de que existem ações contra a população dos EUA esconde o incômodo de Trump com a regulação das gigantes da tecnologia no Brasil. O STF tem atuado com firmeza e de acordo com a Constituição para proteger a população de crimes digitais e do uso abusivo das redes sociais – medidas que se restringem ao território nacional.
O que está em curso é uma tentativa de impor uma dominação cultural por meio das Big Techs. Ao contrário do que diz a nota, é o governo americano que quer interferir na nossa política, na nossa sociedade e na nossa economia.
Mais grave ainda é o conluio entre Trump e golpistas, na tentativa de livrar da Justiça aqueles que atentaram contra a nossa democracia e que, de forma chocante, planejaram os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e também do ministro Alexandre de Moraes. Traidores da pátria, Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, inconformados com a derrota na eleição presidencial, seguem tramando contra os interesses do povo brasileiro e articulando uma agenda autoritária que visa apenas à autopreservação e ao alinhamento submisso aos EUA.
A ofensiva do governo dos EUA representa uma escalada de ataques unilaterais contra a soberania brasileira. São atitudes que revelam um perfil nitidamente imperialista. Mas Trump se engana ao imaginar que o Brasil se curvará diante de suas ameaças.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Supremo Tribunal Federal têm reagido com firmeza e dignidade, fazendo valer a Constituição e defendendo os interesses do povo brasileiro. Diante dessa ameaça, é urgente que o Congresso Nacional e a sociedade civil organizada se unam em uma ampla concertação nacional em defesa da democracia, da soberania e do Estado de Direito.