Nesta quarta-feira, 05/11, o SINTETEL realizou uma assembleia on line para todos os trabalhadores da CLARO do estado de São Paulo com a finalidade de avaliar a proposta final da empresa para o Acordo Coletivo 2025/2027, PPR 2025 e Aditivo de Jornada 2025/2027.
Com a participação maciça de 72,08% de trabalhadores aptos a votar em São Paulo, a maioria disse SIM para proposta.
Veja como ficou a votação dos 7.676 trabalhadores que participaram da assembleia:
• Votaram SIM para a proposta -69,65%
• Votaram NÃO para a proposta – 30,35%
Veja a seguir a proposta final da CLARO aprovada na assembleia online:
•Reajuste salarial de 4,05%, a partir de janeiro de 2026.
•Abono de 33,25% do salário nominal de 31/08/2025, com valor mínimo de R$ 1.800,00 e limitado a R$ 6.000,00.
•VA/VR - reajustados em 5,05% a partir de setembro de 2025.
•Auxílio ao Dependente com Deficiência - reajuste de 29%, a partir de setembro de 2025. O valor passa a ser de R$ 1.433,09.
•Demais benefícios, como auxílio educação infantil, medicamentos e quebra de caixa, reajuste de 5,05%.
•O reajuste dos benefícios será retroativo ao banco de dados, que é 1º de setembro. E as diferenças, de setembro a outubro, serão pagas na folha de pagamento de novembro.
•Quanto às cláusulas sociais, houve conquistas como a inclusão de uma cláusula que garante até 5 dias de ausência justificada por ano para mulheres vítimas de violência doméstica e a ampliação da licença-paternidade em 30 dias.
•Vale destacar que esse benefício também se aplica a casais homoafetivos, reforçando nosso compromisso com a diversidade, inclusão e cuidado com todas as famílias.
ADITIVO DE JORNADA
Ficam mantidas as cláusulas do aditivo anterior.
PPR 2025
•Os critérios do programa do PPR 2025 permanecem inalterados, seguindo o modelo do ano anterior.
• MANUTENÇÃO DAS DEMAIS CLÁUSULAS DO ÚLTIMO ACORDO DE PPR
Vale ressaltar que, apesar do abono de 33,21% contemplar um equilíbrio salarial com base na proporcionalidade e garantir um valor mínimo relevante às finanças mais baixas, ressaltamos que o reajuste de 4,05% equivale a apenas 81% da inflação do período, o que foi duramente criticado pela bancada sindical.