O Banco Central (BC) projeta inflação neste ano de 4,4%, número levemente inferior ao centro da meta, que é de 4,5%. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar 2012 em 4,4%. Em 2011, a inflação ficou em 6,5%, considerada a variação máxima tolerável.
O cenário de referência usado tomou como base taxa de câmbio de R$ 1,75 e juros a 9,75%. Atualmente, o dólar está na casa de R$ 1,80 e o Comitê de Política Monetária (Copom), responsável pela Selic, prevê juros estabilizados na casa de 9%.
Entretanto, o BC espera alta da inflação para 2013. A aposta até aqui é de 5,2%, ainda consideravelmente abaixo do registrado ano passado. Mas a possível aceleração dos preços no futuro faz analistas apostarem em aumento da taxa de juros a partir de janeiro.
A autoridade monetária aproveitou o Relatório para criticar os reajustes automáticos da economia. Esse mecanismo seria o vilão para a queda da inflação, pois eleva o ponto de partida da taxa de preços. A indexação é praticada, por exemplo, em contratos de aluguéis.
PIB
Quando o assunto é crescimento econômico, o BC é mais conservador nas apostas do que o governo. O órgão espera 3,5% de expansão econômica em 2011, enquanto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mantém as apostas em 4,5%. Novas medidas serão tomadas em breve pelo governo federal para estimular o crescimento.
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