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Negociação com a Oi começa mal

Na terça-feira, 6 de novembro, a Comissão de Negocição da Fenattel esteve reunida com a Diretoria de Relações de Trabalho da Oi para encaminhar o processo de negociação para renovação do Acordo Coletivo de trabalho.

Mas a negociação começou mal por vários motivos. Primeiro, os representantes da empresa não apresentaram os números do balanço do terceiro trimestre (dificultando a análise financeira e os rumos do Placar). Além disso, apresentaram proposta de reajuste com faixas salariais para ocorrer apenas em 2013. Os patrões não querem antecipar qualquer parcela do Placar, muito menos garantir o pagamento do já tradicional “tìquete-extra”.

Veja  a proposta completa formalizada pela diretoria da Oi:
Reajuste salarial de 5,5% para quem ganha até R$ 5.000 e mesmo assim somente em janeiro de 2013; 2) Os mesmos 5,5% também valeriam para reajustar o tíquete, a creche e os medicamentos; 3) Quanto aos tíquetes nas horas-extras, concordam em pagar 10% de seu valor a cada hora trabalhada, limitada a meio-tíquete; 4) Manutenção das demais cláusulas.

A Comissão de Negociação da Fenattel protestou e deixou claro que esta proposta não é admissível. Que a realidade econômico-financeira da empresa não condiz com esta proposta. Portanto, inaceitável!

Em seguida, a Comissão de Negociação dos trabalhadores se reuniu separadamente e apresentou aos patrões uma contraproposta que representa o conjunto dos trabalhadores do País.

Contraproposta da Fenattel
Reajuste salarial igual ao INPC mais 2% de aumento real para todos trabalhadores e em novembro; 2) Reajuste para todos os benefícios de 10%; 3) No caso dos tíquetes, que o desconto seja unificado em 3% e seu pagamento nas horas-extras; 4) Retorno da política anterior das diárias; 5) Pagamento de um “tíquete-extra”; 6) Adiantamento de 1 salário como antecipação do Placar e de metade do décimo-terceiro de 2013; 7) Aumento do reembolso por dirigir veículo próprio para R$ 1 por Km rodado; 8) Discussão com os sindicatos de fórmulas de combate ao assédio moral com punição dos gestores culpados; 9) Garantia de emprego ao trabalhador  em vias de aposentadoria; 10) Melhoria do programa de doenças crônicas, bem como todos os pontos referentes aos aposentados abrangidos pelo TRCA  do Paraná; 11) Mudança da data-base para 1º de setembro.

A empresa afirmou que vai analisar a contraproposta. No próximo dia 23 de novembro está agendada mais uma reunião para dar prosseguimento às negociações.

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