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Após protesto, Alma Viva volta atrás e reabre negociação de PPR

Os trabalhadores da Alma Viva do site Consolação cruzaram os braços em forma de protesto pelo não pagamento do PPR (Programa de Participação nos Resultados) e também por uma série de problemas sem solução.

Por conta do protesto dos trabalhadores junto com Sindicato, ocorrido em 11 de setembro, a empresa, que até então se fingia de morta, recuou e abriu negociações. O Sintetel exigiu uma reunião que aconteceu no mesmo dia. 

Seguem abaixo as respostas da empresa de parte das reclamações:
•PPR: No que tange ao PPR 2012 e 2013, a empresa voltou atrás e solicitou prazo até o final da próxima semana para apresentação definitiva de uma proposta.

•Punição para os trabalhadores que faltam no feriado, mesmo sem escala: a empresa informou que os trabalhadores têm acesso a escala por meio de sistema, sendo que eventual convite de trabalhadores fora de escala para trabalhar em feriados não é passível de punição. 

•Mobiliário em péssimas condições: a empresa informou que está procedendo os reparos e substituições constantemente, porém irá entrar em contato com a empresa responsável para informar calendário de solução integral.

•Assédio moral e sexual: a empresa informou que não admite tais práticas, porém vai apurar casos específicos que possam ter ocorrido, se comprometendo ainda a estreitar a comunicação com o SINDICATO e ainda comunicará o staff da empresa.

•Trabalhadores que exercem função superior e não recebem o salário da função: a empresa informou que os monitores recebem salário superior aos operadores. Informou ainda que os trabalhadores que preencham os requisitos para eventual equiparação salarial terão os ajustes necessários.

•Variável com metas inatingíveis e mudanças sem comunicação: tendo em vista a complexidade do tema, a empresa ficou de agendar reunião específica para tratar do assunto junto ao SINTETEL.

•Salário menor que o mínimo para 180 horas: a empresa se comprometeu a apurar eventuais problemas, ratificando que não tem contratos com valores inferiores ao piso.

•Não abona atestado de horas e ainda reduz os dias que constam no atestado: a empresa se comprometeu a conversar com o RH para que seja cumprida a referida regra. No que diz respeito ao atestado médico referente a dia ou dias, a empresa informou que os mesmos são aceitos normalmente e respeitados, porém casos específicos serão tratados.

• Alteração de horário com intuito de punição: a empresa se comprometeu a apurar casos que eventualmente ocorram.

• Quando falta PA ou ocorre problemas de sistema, a empresa desconta do salário do trabalhador ou obriga o mesmo a ficar depois do horário: a empresa informou que o os casos que não tenham ocorrido o abono deverão ser verificados e corrigidos.

•Recolhimento de PIS: a empresa reconhece que houve problema de sistema, porém os casos estão sendo solucionados, devendo eventuais problemas serem encaminhados ao RH.

• FGTS não depositado: a empresa informou que não existe tal pendência, sendo que apresentará ao SINTETEL o comprovante de regularidade do pagamento.

•A Alma Viva não aceita atestado de acompanhante: foi informado que aceita sem restrições, conforme Consolidação das Leis Trabalhistas e Convenção Coletiva de Trabalho.

• Pausa banheiro: a empresa não estipula tempo para utilização de banheiro, cumprindo as determinações da NR 17 ANEXO II, porém fica a disposição para solucionar eventuais problemas específicos.

A empresa ainda deve respostas para algumas reclamações. 

A Alma Viva firmou compromisso de se reunir com o Sindicato no prazo de 10 dias para responder às questões que ficaram pendentes. Salvo a resposta do PPR que deverá cumprir o prazo acima, bem como  a reunião específica da remuneração variável.

O Sindicato conquistou a garantia da empresa em não descontar as horas paradas durante a nossa mobilização, bem com não aplicar nenhuma punição.