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Centrais Sindicais decidem aumentar pressão pela aprovação da pauta trabalhista em 2014

As Centrais Sindicais não pretendem dar trégua ao governo em 2014. Os dirigentes promoverão a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, a ser realizada em Brasília, provavelmente em abril.

O evento terá o objetivo de emplacar a pauta trabalhista, cujas reivindicações principais são a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem o corte nos salários, fim do Fator Previdenciário e a regulamentação da terceirização.

“Vamos pressionar, o governo, o Congresso e os empresários para alcançarmos nossos objetivos, pois a aprovação da pauta trará benefícios para o País, como o aumento na oferta de emprego, elevação do poder de compra dos salários e, consequentemente, o aumento do consumo”, avaliou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Segundo ele, será encaminhado ao governo um pedido de audiência com a presidenta Dilma Rousseff para as Centrais apresentarem suas reivindicações. “Esperamos que ela nos recebe ainda em janeiro para iniciarmos as negociações sobre os itens da Pauta Trabalhista”, disse Juruna.

Na visão do 1º secretário da Central, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, os trabalhadores precisam reforçar a unidade e promover grandes manifestações de massa para atingir seus objetivos.  

Telecomunicações

A direção do Sintetel irá a Brasília, em 19 de fevereiro, como parte da campanha nacional pelo reconhecimento da profissão de teleoperador. O Estado de São Paulo, até o momento, já recolheu cerca de 30 mil assinaturas, mas o processo de coleta de apoios continua. 

Se o Projeto de Lei 2673/2007 for aprovado, os trabalhadores das empresas em teleatendimento serão beneficiados, pois será colocado um ponto final na concorrência desleal entre empresas que disputam para ver quem paga o pior salário aos trabalhadores.

Além disso, limitará a alta rotatividade no emprego, a precarização do trabalho e o alto índice de doenças ocupacionais existentes no teleatendimento, um dos setores que mais cresce na economia brasileira.