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Seicom quer praticar o “dumping social” com os seus trabalhadores

A Seicom inovou e agora ataca com novo e maldoso recurso: o Dumping Social, que nada mais é do que a concorrência desleal. Ou seja, são práticas lesivas aos valores sociais do trabalho e aos princípios de livre concorrência e da busca do pleno emprego, podendo causar prejuízos à coletividade.

Mediante esta constatação, que causa repúdio, o Sintetel se reuniu com a Seicom para contestar a prática. A empresa demonstrou um comportamento evasivo e não correspondeu às expectativas do Sindicato e dos trabalhadores.

Vale lembrar que esta empresa tem 32 anos prestando serviço em telecomunicações e nunca negociou com o Sintetel. Agora, ganhou a licitação para operar a planta interna da Vivo/Telefônica numa parte da capital, ABC e Alto Tietê. 

A seguir os pontos de divergência:

• Jornada de trabalho: o Sintetel insiste na redução da jornada para 40 horas semanais, o que já está consolidado e considerado como princípio de habitualidade para os trabalhadores da planta interna.

A empresa, por sua vez, insiste nas 42,5 horas semanais e diz que esta é a jornada aplicada para os seus 950 trabalhadores. O Sintetel reafirma que além do prejuízo anual de quase um salário com este acréscimo de horas, os trabalhadores também perdem tempo para ficar com seus familiares, o que tem gerado conflitos emocionais.

• Escala de trabalho: o Sindicato não aceitará qualquer escala que não contemple folgas garantidas aos sábados e domingos. Os dirigentes do Sintetel não admitirão a tal “semana corrida”.  Essa invenção da Seicom mutila os percentuais de horas extras aos domingos e feriados, desconsiderando o que já é histórico.

A direção do Sindicato também questionou a redução salarial de alguns trabalhadores. A empresa informou que do universo de 350 empregados, 27 foram atingidos pela medida. A bancada sindical afirmou que o número é maior e que não pode haver redução salarial. A Seicom solicitará uma nova apuração interna para responder ao questionamento.

Outros temas abordados pelo Sindicato foram a redução do quadro de trabalhadores e o não reaproveitamento de técnicos qualificados. Essa medida poderá acarretar impactos à sociedade e sobrecarga de trabalho aos que ficaram.

Também foi cobrada a apresentação de uma proposta para o PPR/2014. A empresa afirmou que responderá a questão em 06/10/2014.

Será que a Vivo/Telefônica sabe das atitudes antissindicais que a Seicom pratica?

Fique ligado no Sindicato! Vamos dar as respostas que a empresa merece!