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Telefônica/Vivo é agressiva no mercado, mas não reconhece o valor de seus trabalhadores

Os representantes do Sintetel recusaram a nova proposta apresentada pela Vivo/Telefônica para o Acordo Coletivo 2014/2015. As negociações ocorreram nos dias 24/09 e 25/09.

A empresa ofereceu reajuste de 6,35% para quem ganha até R$ 5.000 e uma parcela fixa para os que recebem acima desse valor. O Sindicato deixou claro que não aceita diferenciação entre os trabalhadores e não tolera proposta por faixas, pois isso achata os salários.
 
Mas a falta de respeito com o trabalhador foi além. 0% de reajuste na cesta alimentação para o administrativo. 0% no auxílio dependente excepcional e 0% no KM rodado. A empresa ainda quer passar o banco de horas de 60 para 180 dias.  

No caso dos trabalhadores em lojas, a proposta foi de 6,5% para a cesta alimentação. No auxílio creche/babá, 6% de reajuste para lojas e administrativo. 

A Vivo/Telefônica continua querendo precarizar outros benefícios como sobreaviso e estabilidades licença-maternidade e aposentado.
 
O Sindicato não admite essa tentativa de congelar os valores dos benefícios dos trabalhadores de São Paulo, pois nos últimos doze meses aconteceram perdas em função da inflação.
 
A Vivo/Telefônica informou, também, que irá propor alteração no plano de saúde e que apresentará uma nova proposta na próxima rodada de reuniões, marcada para 15/10 e 16/10.