Notícias

FILTRAR:

Trabalhadores dão basta e paralisam GVT de Guarulhos

Trabalhadores da GVT de Guarulhos paralisaram as atividades das 7h até as 13h desta sexta-feira, 7 de novembro, exigindo da empresa a solução de diversos problemas. 

Diante da pressão do Sindicato e dos trabalhadores, que ficaram parados na porta da empresa, o diretor regional Adm. e Operações da GVT, Paulo Roberto Teixeira, a gerente nacional de RH, Alba Valéria, e a coordenadora de RH de São Paulo, Carina Molina M. Genial, se reuniram com o Sindicato e com os trabalhadores para ouvir as denúncias e propor soluções. 

Veja abaixo as reclamações em negrito seguidas das respostas da empresa:


Assédio moral de supervisores e gerente: a empresa afirma que repudia e não tolera toda e qualquer prática de assédio, e atuará de forma efetiva caso alguma situação se comprove.

Falta de transparência no PIV e falta de demonstrativos de horas extras: disponibilizará os relatórios referentes ao PIV e horas extras a partir de 7 de novembro. 

Falta de pagamento de VR em horas extras: todos os problemas de VR em horas extras que têm chamado em aberto serão pagos em 12 de novembro.

Não recebimento da folha de ponto mensal: na primeira semana de cada mês, serão disponibilizadas as folhas de ponto. 

Uniformes em péssimo estado: começaram a ser distribuídos no dia de hoje.

Falta de equipamentos para o trabalho: a empresa avaliará e dará retorno. 

Dificuldades para baixar o serviço, pois precisam ligar em Curitiba: a empresa se comprometeu a dar um posicionamento ao Sintetel ainda nesta sexta-feira.

Avaliação de promoção de auxiliares que exercem outra atividade: prazo de 30 dias para dar uma resposta.

Reclamação de punições indevidas: para os trabalhadores que se sentiram injustiçados, a empresa se compromete, em havendo irregularidades, corrigi-las. Para isso, cada trabalhador deverá procurar o RH.

Abertura de CAT para dois trabalhadores que sofreram acidente de trabalho: resposta será dada em 11 de novembro. 

Avaliação de cargos e distribuição de atividades: a empresa avaliará e dará retorno. 


A partir de 11 de novembro, haverá semanalmente reuniões entre trabalhadores e supervisores, nas quais serão apresentados os resultados, inclusive os de PIV e status de horas extras.

Além da solução destes problemas, o Sintetel solicitou que a empresa discuta as métricas do PIV (variável) e as divulgue a todos os trabalhadores e ao Sintetel de forma transparente. 

Após ouvirem as reclamações, imediatamente a empresa disponibilizou uma equipe de RH para atender individualmente cada trabalhador e dar prazos para as soluções dos casos pontuais. 

“O protesto foi muito positivo, foi a primeira vez que os trabalhadores da GVT pararam desta maneira e a empresa não só os ouviu como assumiu diversos compromissos com eles e com o Sindicato”, disse Cristiane do Nascimento, vice-presidente do Sintetel. “Vamos acompanhar de perto se a empresa cumprirá o que prometeu”.

Sindicato negocia e trabalhadores não serão punidos

A empresa garantiu que não haverá nenhum tipo de represália aos trabalhadores que participaram da paralisação, bem como aplicação de qualquer medida ou desligamento como relação à participação do movimento sindical ocorrido em 7/11.