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Sintetel não admitirá demissões na GVT e repudia contratação de empresas “gatas”

Após a compra da GVT pela Telefônica, que ainda aguarda autorização dos órgãos do governo para ser finalizada, o Sintetel teve ciência de uma série de boatos que circulam entre os trabalhadores e de problemas dentro da empresa.

Os boatos dão conta de que 60% dos primarizados serão demitidos. Se não bastasse, a GVT internalizou parte da planta de rede externa, mas paga abaixo do piso salarial e do piso por função estabelecido na Convenção Coletiva das prestadoras de serviços. 

Oras, mas que primarização de faz de conta é essa, se o trabalhador não tem os mesmos ganhos que os empregados das demais empresas terceirizadas da base de representação do Sintetel têm?

Além de parte dos trabalhadores estar internalizada dessa forma, outra parte está nas mãos de empresas “gatas”, que descumprem a legislação em todos os aspectos: desde a falta de equipamentos de segurança, ferramentas (que na maioria das vezes, os trabalhadores tem que comprar), passando por uniformes que são verdadeiros farrapos a até carros velhos, sem segurança para eles e para a população.

O Sindicato quer explicações da GVT sobre o boato de demissões e resolver o problema dos terceirizados. 

O Sintetel vai chamar a empresa para discutir essas questões. Essas empresas “gatas” não pagam nem o piso salarial para os técnicos, enquanto as demais terceirizadas da Telefônica cumprem a Convenção assinada com o Sindicato, pagam o piso salarial, os 30% de periculosidade, VR/VA, convênio médico e o trabalhador tem registro em carteira. 

Por que a GVT não faz o mesmo? Essa enganação tem que acabar! O Sintetel quer resolver isso antes da migração dos trabalhadores e vai cobrar firmemente a empresa. 

Os trabalhadores da GVT não podem ser tratados como se fossem menos importantes do que os demais e relegados a uma segunda categoria de trabalhadores.

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