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No Panamá, sindicalistas de 30 países refletem sobre democracia e igualdade de gênero

Com a participação de mais de 250 mulheres de 30 países da América, a “Conferência de Mulheres CSA” foi encerrada na última sexta-feira, 11 de setembro, com um debate sobre avanços e reconhecimento dos direitos e demandas das mulheres. 

Durante três dias, na cidade do Panamá, as sindicalistas participaram de grupos de trabalho para criar um plano de ação com compromissos no que se refere a "Democracia, Autonomia para as Mulheres e Igualdade de Gênero”, que foi tema do evento. “Conseguimos construir um documento que paute de forma decisiva as ações para efetivar a autonomia das mulheres”, conta Cássia Bufelli, da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Por meio da Secretaria das Mulheres da UGT, Maria Edna Medeiros representou o Sintetel e a Contcop na conferência. “Independente da camisa que usamos, pois somos várias centrais sindicais reunidas, nossa bandeira é uma só: lutar pela democracia e avanços em políticas e participação das mulheres.”

Já para Regina Zagretti, também da UGT, o evento possibilitou que as participantes tomassem conhecimento das dificuldades encontradas em outros países. “Tivemos ainda mais certeza da necessidade de uma união das Américas para conscientizar toda a sociedade e os governantes”, disse Zagretti. “Encontros como esse nos fortalecem e nos encorajam para continuarmos lutando, pois sem luta não há vitória”, concluiu. 


Sobre a organizadora do evento (CSA)
A CSA (Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas) é a organização regional da Confederação Sindical Internacional (CSI) e também uma das confederações mais importantes do continente americano. Fundada em 2008 na Cidade do Panamá, ela filia 53 organizações nacionais de 23 países, que representam mais de 50 milhões de trabalhadores/as. Ela preza a igualdade de gênero e a plena participação das mulheres.

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