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Recusado: BT cria dificuldades para avançar na proposta

Nada feito. A segunda reunião entre o Sintetel e a BT terminou sem Acordo. A empresa argumentou que em função de um processo de reestruturação, não poderia avançar significativamente na proposta inicial. Mas não aceitamos esse discurso. Recusamos a proposta e reafirmamos as reivindicações dos trabalhadores. 

Expusemos ainda que houve avanços com outras operadoras, com reposição integral da inflação do período. Já a BT está longe disso e ainda quer aplicar os reajustes em dezembro. Nossa data-base é 1º de setembro. A inflação do período foi de 9,62%. Queremos uma proposta digna e condizente. 

Veja o que foi proposto pela empresa e recusado pelo Sintetel: 

 Reajuste salarial: 6% (seis por cento), para salários até R$ 5.000,00; 
Acima de R$ 5.000,00, parcela fixa de R$ 300,00; 

 VR: R$ 33,92, ou seja, reajuste de 6%(seis por cento);

 6% (seis por cento) sobre as demais cláusulas econômicas; 

 Abono indenizatório: R$ 1.500,00 para todos os trabalhadores;

 PPR: manutenção das condições atualmente negociadas, assegurando como parâmetro FDG;

Convênio Médico

Além disso, a BT ainda quer implantar mudanças no plano médico que trariam custos para o trabalhador. A proposta era instituir uma coparticipação de 30% paga pelo trabalhador em caso de utilização do Convênio. Dá para ficar doente só de imaginar.

Não concordamos com nenhuma mudança no plano médico que prejudique o trabalhador. Ainda enfatizamos que nesse ano estão sendo discutidas somente as cláusulas econômicas. 

Uma nova reunião ficou agendada para 24 de novembro. Esperamos que a BT entenda que o trabalhador tem pressa. Fomos enfáticos: 6% não!