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Recusada a proposta da Claro

Foi um dia inteiro de reuniões. A Claro começou propondo reajuste de 6% nos salários e benefícios e 4% no VA/VR. Não aceitamos. Fizemos uma contraproposta. 

Usamos diversos argumentos e lembramos o resultado mais vantajoso obtido nas negociações com operadoras do mesmo porte da Claro. 

Conseguimos melhorias ao longo do dia, mas as condições apresentadas pela Claro ainda não contemplam de forma aceitável as reivindicações dos trabalhadores.  Veja qual foi a proposta feita pela empresa no final da reunião e que foi recusada pelo Sindicato:

 Piso salarial: 9,62% em janeiro/17
 Reajuste salarial: 7,01%, sendo 4,05 em set/16 e 2,845% em janeiro/17
 Abono salarial de 14,22% (sobre novo salário de set/16)
 VR: 7,01% em set/16
 7,01% nos demais benefícios em set/16

Ficou evidente que conseguimos avanços em relação ao que a Claro vinha tentando impor anteriormente. A empresa tinha chegado, inclusive, a propor o congelamento dos benefícios. Estamos sendo enfáticos na necessidade de valorizar o trabalhador da Claro. Não é possível olhar para as outras operadoras e ver que a mão de obra na empresa vale muito menos do que na concorrência. Não aceitamos que a Claro haja dessa maneira. 

Temos recebido diversas mensagens em privado nos nossos canais de comunicação parabenizando nossa postura firme de não ceder às enrolações e propostas da Claro. Sabemos que a empresa tem adotado estratégias como coagir os trabalhadores a aceitarem qualquer proposta que seja apresentada em assembleia. Também sabemos das pressões psicológicas, com tentativas de fazer passar uma proposta que possa parecer aceitável, mas que nas entrelinhas traz perdas significativas aos trabalhadores. 

O Sintetel agradece também as mensagens de apoio às nossas ações e a postura que adotamos nessas negociações. Sabemos que a Claro pressiona, mas estamos na luta, com o respaldo dos trabalhadores. Recusamos a proposta por saber que a empresa pode dar mais e que o trabalhador quer e merece mais.

A empresa se comprometeu a analisar as reivindicações do Sindicato. Acertamos que essa resposta deve acontecer o mais rapidamente possível, pois nossa data-base é 1º de setembro.