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Comfica não paga. Trabalhadores param. Sindicato resolve!

Os trabalhadores da Comfica cruzaram os braços em decorrência de diversos problemas provocados pela empresa. O principal motivo foi a falta de pagamento salarial referente ao mês de maio/2018.

O Sintetel interveio convocando a Comfica para uma reunião com o objetivo de solucionar os problemas.

De imediato, a empresa acertou o pagamento dos salários em 12/06/2018.

O Sindicato conseguiu também o compromisso da empresa na solução dos seguintes itens:

- Horas extras realizadas e não pagas (área de operação)
A Comfica fará um criterioso levantamento no setor indicado pelo Sindicato (área de operação), no que se refere as horas extras laboradas. Se constatar eventual irregularidade, ela irá proceder o correto pagamento até o dia 20/06/2018.

- Recibos de pagamento (abertos), sem preservação de sigilo das informações do empregado
  A empresa fará nova recomendação ao setor de RH para observar rigorosamente as normas de sigilo individual do empregado.

- Falta de representantes de RH nos canteiros
 A empresa informou que se trata de uma situação transitória. Uma vez que o profissional da área pediu demissão e outro já está em processo de seleção.

- Falta de manutenção na frota de veículos, inclusive com documentos vencidos;
  A empresa fará rigorosa apuração das reclamações junto a locadora de veículos, seja no tocante manutenção na frota ou documentação, e dará resposta ao sindicato em até 30 dias.

- Cobrança de EPI’s e outros materiais (EPC’s) ex: “Cones”
 A empresa pediu que, nos casos pontuais, o Sindicato encaminhe ao setor de RH para apuração e solução. 

- Homologações fora das dependências do Sintetel, conforme ajustado anteriormente em reunião com o Sintetel, a empresa e a VIVO.

A empresa alega que apenas atendeu pedido dos empregados, uma vez que seriam prejudicados no deslocamento, tendo em vista que já estavam em novo emprego, fato esse devidamente comunicado ao Sindicato.

Os representantes do Sindicato solicitaram da Comfica para que não haja desconto nos salários em decorrência das horas paradas e que não haja retaliações aos trabalhadores. A empresa concordou.

A direção do Sintetel cobrou da empresa a implantação do PCS. O representante da Comfica se comprometeu a avaliar a implantação após a negociação e se renovado o contrato com a VIVO.