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TIM continua a apresentar propostas inaceitáveis

Após quatro reuniões com os sindicatos filiados à Fenattel, a TIM continua apresentando proposta insatisfatória e, por esse motivo, a comissão de negociação recusou prontamente os pontos apresentados. A empresa deu as mesmas desculpas dos anos anteriores, alegou que pode ser vendida e citou o endividamento da Telecom Italia, que esta perdendo clientes na Europa.

O Sintetel não entende como uma empresa com 39,6 milhões de clientes e uma receita líquida de R$ 3,1 bilhões pode alegar falta de recursos. Também não admitimos que a TIM desconte do trabalhador brasileiro uma conta que deve ser paga por sua matriz.

A TIM manteve praticamente a mesma proposta apresentada na reunião anterior, aumentando apenas 0,5% o índice de reajuste, que passou de 3% para 3,5%, aplicando-o apenas em julho de 2010. Em relação a PPR, manteve a proposta de meio salário, também a ser pago em julho de 2010.

A TIM está planejando crescer e quer terminar o ano com 42 milhões de clientes, mas não quer dividir isso com os trabalhadores. O Sintetel continua pressionando a empresa para que seja apresentada uma proposta condizente com o merecimento de seus funcionários.

Para o diretor regional do ABC, Mauro Cava de Britto, é necessário que os trabalhadores fiquem atentos às informações do Sindicato. “Os chefes estão disseminando boatos sobre a empresa, dizendo que existem dificuldades para oferecer melhorias”, afirma. “O Sindicato sabe que a empresa tem condições”, completa.

As próximas reuniões com a empresa estão agendadas para o dia 8 e 9 de dezembro.

Confira a nova proposta recusada:
• PPR: 0,5 salário pago em jan/10 (exceção para diretores, gerentes e coordenadores);
• Data-Base: 3,5% em julho de 2010 sobre salários até R$ 4.000,00, e acima disso parcela fixa de R$ 120,00 (exceção para diretores, gerentes e coordenadores);
• Abono compensatório referente a 7 meses da não aplicação na data-base;
• Benefícios reajustáveis em 3,5% em janeiro de 2010 (alimentação, auxílio creche, auxílio excepcional, auxílio funeral).

Nossas bandeiras de luta:
- Reposição da inflação;
- Aumento real;
- PLR (Participação nos Lucros e Resultados);
- VR justo;
- VA (cesta básica);
- Auxílio-creche (ampliar faixa etária e valor);
- Piso salarial

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